Foto: Fernando Sciarra
A 10ª edição da Mostra celebra os 10
anos de implantação do
Programa Municipal de Fomento à Dança percorrendo
um caminho de aproximação, trocas, afetos e desdobramentos entre diferentes percursos,
numa rede de interações e articulações,
que aponta para outros modos de se relacionar artisticamente com a cidade.
Entre 5 e 22 de outubro, São Paulo
recebe a X Mostra do Fomento à Dança. Ao todo,
34 núcleos artísticos, mais um grupo convidado de cada uma das quatro regiões
da cidade, se unem em uma maratona de 32 espetáculos e intervenções urbanas,
oficinas, sessões de vídeodança, JAMs, lançamento de livro, exposição, rodas de
conversa e a realização do I Encontro
Latino-Americano de Gestores de Dança – Identidades
e Estratégias de Cooperação.
Dois conceitos marcam esta Mostra: a
ideia de encontro e de desdobramento. Por isso, para além de apresentar
trabalhos desenvolvidos pelos núcleos artísticos contemplados nas últimas
quatro edições do programa, que tornou-se símbolo da mobilização da classe
artística pela conquista de uma lei municipal, em 2005, de apoio à produção e
manutenção de companhias sediadas na Capital, a programação se dá em diálogo
com a dança que se faz na cidade, em seus vários territórios, como
acontecimento, manifestação poética, política e celebração.
A X Mostra do Fomento à Dança foi organizada por meio de um
processo colaborativo de construção coletiva entre a Secretaria Municipal de
Cultura, por meio do Núcleo de Fomento à Dança, e um Grupo de Trabalho formado
pelos artistas/Cias: Cia Fragmento
Urbano, Cia Sansacroma, Cia Dança Sem Fronteiras, Silenciosas + GT’Aime, Vanessa
Macedo, Vera Sala, Rubia Braga, Luis Ferron, Daniela Dini, Wellington Duarte,
José Maria Carvalho, Luciana Bortoletto, Claudia Palma e Fernando Lee; e pelos
produtores: Cristiane Klein, Iolanda Sinatra, José Renato Fonseca e Junior
Cecon.
_________________________________________________
Serviço: X Mostra do Fomento à Dança –
espetáculos, intervenções urbanas, oficinas, mostra de vídeos, exposição,
lançamento de livro, encontros, Seminário e Fórum. De 5 a 22/10. GRÁTIS. Abertura: intervenções,
performances, ações coletivas simultâneas – vários artistas – dia 5/8,
quarta-feira, 19h, no térreo do Centro Cultural Olido (Av. São João, 473 –
Galeria Olido - 2º andar). Locais de
realização: Centro Cultural
Olido – Saguão
de entrada, Sala Paissandu e Cine Olido (Av. São João,
473, Centro);
Centro de Referência da Dança da Cidade de São Paulo (Baixos do Viaduto do Chá s/n – ao lado do Theatro Municipal –
Centro); Praça
das Artes (Av. São João, 281 – Centro); Praça Ramos de Azevedo (em frente ao CRDSP); Vale do
Anhangabau, Largo de São Bento, Rua São Bento,
Praça Antônio Prado (Centro); Centro Cultural São Paulo (Rua Vergueiro, 1000 – Paraíso); Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes (Rua Inácio Monteiro, 6900 – Cidade Tiradentes, Z. Leste); Teatro
Alfredo Mesquita (Av. Santos Dumont, 1770 –
Santana, Z. Norte); Tendal da
Lapa (Rua Constança, 72 – Lapa, Z. Oeste); Núcleo Brasílica de
Expressão Artística (Rua Constança, 32, Lapa – ao lado
do Tendal da Lapa, Z.Oeste); Espaço
Caleidos (Rua Mota Pais, 213 - Lapa, Z. Oeste); CEU Campo Limpo (Av.
Carlos Lacerda, 678 - Pirajussara, Z. Sul); Casa de Cultura M´Boi Mirim (Av. Inácio Dias da Silva, s/nº - Piraporinha, Z. Sul); Estação Capão Redondo (Av. Carlos Caldeira Filho, 4261- Metrô, Z. Sul); Casa Amarela ( Praça Floriano Peixoto 131 - Santo Amaro, Z.Sul
); Praça Jardim Miriam (Av. Cupecê - Jardim Miriam, Z. Sul); Real Parque (Av.Duquesa de Goiás, 47-
Real Parque, Z. Sul)
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X MOSTRA DO FOMENTO À DANÇA 2016
ESPETÁCULOS | PERFORMANCES |
INTERVENÇÕES
5/10, QUARTA
19h – Centro Cultural
Olido – Saguão. Centro
Abertura
Performance inédita criada por
diferentes artistas para a abertura da Mostra. A proposta é fazer deste
acontecimento um espaço de encontro de várias vozes, por meio de ações
simultâneas concebidas a partir da dança, em diálogo com vídeo, música e
poesia. Uma celebração política e poética.
Ao final da performance, serão
distribuídas publicações realizadas por núcleos contemplados nas últimas quatro
edições do Programa de Fomento à Dança para a Cidade de São Paulo.
Com: Cia Dança Sem Fronteiras, Cia Fragmento Urbano, Cia Sansacroma, iN SAiO Cia de Arte, Daniela Dini, Fernando Lee, Luis Ferron, José Maria Carvalho, Marcelo Ariel, Jorge Peña, Rubia Braga, Teo Ponciano, Vanessa Macedo, Vera Sala, Wellington Duarte.
Com: Cia Dança Sem Fronteiras, Cia Fragmento Urbano, Cia Sansacroma, iN SAiO Cia de Arte, Daniela Dini, Fernando Lee, Luis Ferron, José Maria Carvalho, Marcelo Ariel, Jorge Peña, Rubia Braga, Teo Ponciano, Vanessa Macedo, Vera Sala, Wellington Duarte.
TERRITÓRIO
A programação da primeira semana de Mostra acontece nas quatro macrorregiões da cidade, simultaneamente. A partir da ideia de dança como acontecimento e da articulação feita por três Cias, cada região acolherá espetáculos e outras ações coletivas, contando sempre com artistas convidados.
Articuladores:
Cia Sansacroma (ZS)
Cia Fragmento Urbano (ZL)
Cia Brasílica (ZO)
Convidados:
Cia Diversidança, Grupo Batakerê, Morgana Souza, Fernando Ferraz, Cia Fusos, Dois Rumos Cia de Dança, CA.JA, Coletivo Calcâneos, Coletivo IÊÊÊ, Grupo Ximbra, Coletivo Válvula e Com(Som)Antes Cia de Arte.
6/10, QUINTA
16h – Casa Amarela. Z.
Sul
Encruzilhada (Intervenção urbana) – Fragmento Urbano
“Encruzilhada”
traz à tona uma discussão sobre a atualidade, a ressignificação da
ancestralidade, os espaços urbanos e as relações sociais que os
permeiam. Ao resgatar manifestações populares que fazem parte de uma memória
coletiva pouco celebrada e apresentá-las como recriações contemporâneas em
zonas periféricas, o grupo propõe um ato de resistência – do(a) negro(a), da
periferia, dos grandes mestres da cultura popular e do Hip Hop pouco
reconhecidos.
Direção Douglas Iesus
| Elenco Anelise Mayumi, Douglas Iesus, Juliana Sanso,
Luan Afonso de Assis,
Tiago Silva | Produção Diego Castro
Duração: 55 min| Classificação indicativa: Livre.
Brasílica Extemporâneo – Cia Brasílica
O trabalho trata da abordagem das
danças de matriz popular como base de criação cênica e fonte primordial de
expressão artística. Busca a reflexão sobre a experiência humana como ponto
principal de diferenciação entre as pessoas, olhando para os fatos e situações
de uma vida como fatores de transformação dos modos de agir e reagir diante do
mundo e de perceber as relações interpessoais.
Projeto contemplado pelo 19º Fomento à Dança.
Concepção
Lucila Poppi | Direção Deca
Madureira | Intérpretes-criadores
Lucila Poppi, Deca Madureira, Elson Leite, Jo Gomes, Mariane Oliveira e
Lucimeire Monteiro | Trilha sonora e
músicas originais Adriano Salhab | Figurino
Gustavo Silvestre |
Ilustrações
Guinho Nascimento | Concepção
cenográfica e criação de luz Cia Brasílica | Técnicos de luz e som Márcio Peres e Adriano Salhab | Produção geral Lucila Poppi | Produção executiva Márcio Peres
Duração 55 min | Classificação indicativa Livre.
7/10, SEXTA
16h – Estação Capão
Redondo. Z. Sul
Encruzilhada
(Intervenção urbana) - Fragmento Urbano
19h às 22h – Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes. Z.
Leste
19h
– Conversa que roda: “Dança e Memória: A Zona Leste no
centro da história”
A roda de conversa propõe um espaço
para ouvir, falar e compor uma perspectiva da história da dança de resistência
periférica na Zona Leste.
Falas Pedro Peu (Grupo
Batakerê), Morgana Souza, Fernando Ferraz | Mediação Fragmento Urbano
Duração
2
horas | Público aberto aos interessados
20h40 – Cubo Tóxico – Cia Fusos (mostra de processo)
“Cubo Tóxico” foca em
questões ambientais que afetam a população, como a poluição dos rios e
córregos, com o desejo de fazer refletir e contribuir para uma mudança no
coletivo.
20h50 – Relações
Adversas – Dois Rumos Cia. de Dança – Intervenção
“Relações Adversas” se constrói a partir
da observação das ações do corpo no ambiente urbano, transformado pelo uso
exacerbado da tecnologia.
21h – Girar – Batakerê
“Girar”
é fruto das pesquisas realizadas pelo grupo Batakerê, inspirado nas
manifestações afro-brasileiras Capoeira Angola, Jongo, Tambor de Crioula e
Samba de Roda. As cenas desenrolam-se a partir do encontro de quatro amigos
para jogar capoeira e relembrar as manifestações populares vividas nos giros e
andanças por esse mundo afora..
Grupo convidado para
integrar a programação da Mostra na Zona Leste.
Dançarinos
Pedro Peu, Yasmin Ribeiro, Edson Jacaré | Musicista
Dominique Vieira
Duração 60 min | Classificação indicativa Livre.
20h – Núcleo Brasílica de Expressão Artística
As Melhores Coisas da Vida não são
Coisas – JAM Brasílica
A
JAM é baseada nos processos disparadores para a criação do novo espetáculo da
Cia, “Brasílica Extemporâneo”, e aborda a ideia de que a sequência dos
acontecimentos em uma vida, o tempo em que acontecem – amor, perda, conquista,
frustração, morte – influenciam o modo de ver e agir do indivíduo.
Direção Deca Madureira | Dança Deca Madureira, Elson Leite, Jo Gomes,
Lucila Poppi, Lucimeire Monteiro, Mariane Oliveira | Músicos Adriano
Salhab e Deca Madureira | Ilustrador Guinho Nascimento | Produção
Lucila Poppi | Assistente de produção
Márcio Peres
Duração 45 min | Classificação indicativa Livre.
21h – Teatro Alfredo
Mesquita. Zona Norte
Ensaio
sobre as Pequenas Distâncias, Estudo para o Infinito #1 – abertura de processo
criativo – Silvia Geraldi Cia de Dança
Pequenas
histórias do dia-a-dia. De proximidade e distanciamento. Que nos ligam a
pessoas, mas também a um território, cidade. Ambiente partilhado com outros.
Histórias de lugares que se tornam histórias pessoais. Grafias da cidade no
corpo. Pedaços de memória. Corpo que se cristaliza em espaço. Espaço de ação.
Do perigo de se contar uma única história.
Coordenação geral Silvia Geraldi e Marisa
Lambert | Criação e interpretação Marisa Lambert e Silvia Geraldi | Artista colaboradora Angela Nolf | Preparação corporal e assistência Cora
Laszlo | Trilha Sonora Luiz Henrique
Xavier | Figurino Joana Porto | Projeto de luz André Boll | Produção Cristiane Klein - Dionísio
Produção
Duração 40 min | Classificação indicativa Livre.
7, 8 e 9/10, sexta, sábado, 20h; domingo, 19h
Espaço Caleidos. Zona Oeste
Mairto – Caleidos Cia de Dança
Disparado por uma notícia de jornal, o
espetáculo “Mairto” discute a violência contra a homossexualidade na cultura do
macho. Trabalhando na interface entre a poesia e a dança, o trabalho expõe as
entrelinhas da notícia de um crime: o assassinato de um homossexual. Com poemas
ao vivo, a encenação de dança remete aos eventos de boxe e MMA. Cada cena-round é um jogo coreográfico que convida
o público a refletir sobre a questão da violência contra os afetos na cultura
do macho.
Mostra
Caleidos 20 Anos – 18º Fomento à Dança
Direção Isabel Marques | Codireção e dramaturgia Fábio Brazil | Elenco Nigel Anderson, Edu Mansu,
Jaílson Rodriguez, Renata Baima, Kátia Oyama, Ágata Cérgole e Felipe Lwe
(estagiário) | Música Nigel Anderson
e Fábio Brazil | Poemas e declamação
Fábio Brazil | Preparo corporal Ana
Paula Mastrodi | Iluminação Rafael
Lemos | Produção Mobilis Ltda – ME
Duração 45 min | Classificação indicativa Livre.
8/10, sábado
14h - Casa de Cultura
M´Boi Mirim (Zona Sul)
Breves Partituras para Muitas
Calçadas – Lagatixa na Janela
A calçada é um universo, um território cheio de paisagens, de objetos e modos de estar...
A calçada é um universo, um território cheio de paisagens, de objetos e modos de estar...
A
calçada é mar? É rio? É córrego? É quintal? A calçada ficava à beira de uma
criança...
A
calçada é casa, é cama, mesa, jardim, cadeira, sala, banheiro, teatro, lojinha,
sala de dança, lugar de brincar, espaço de ir e vir, de esperar, de encontrar,
de se despedir...
A
calçada é uma margem de uma ilha chamada quarteirão...
Direção
Artística Uxa
Xavier I Performers Aline
Bonamin, Barbara Schil, Suzana Bayona, Tatiana Cotrim e Thais Ushirobira I Produção Ação
Cênica Produções Artísticas
Duração 40 min | Classificação indicativa Livre.
15h - Casa de Cultura M´Boi Mirim (Zona Sul)
Por
que Danço? (Manifesto Poético) – Grupo Diversidança
“Por
que Danço?” é a primeira intervenção
do projeto “Ensaios Cartográficos”, realizado pela Cia Diversidança, por meio
de site specific. O Manifesto Poético reuniu depoimentos
de diversos artistas da dança, que relataram parte de suas histórias dentro de
um contexto político-social. Entrelaçados com os dos próprios integrantes, seus
relatos servem de ignição para que os transeuntes/espectadores possam
compartilhar seus modos de ser, sentir e pensar a dança. Participação especial da Cia Sansacroma.
Grupo
convidado para integrar a programação da Mostra na Zona Sul.
Direção
geral e artística Rodrigo Cândido | Assistência de direção artística Rosângela Alves | Concepção e criação artística Rodrigo
Cândido | Intérpretes-pesquisadores
Alessandro Saldanha, Felipe Santana, Iliandra Peluso, Marcio Vitorino, Rodrigo
Cândido, Rosângela Alves e Vinicius Borges | Trilha sonora original EdIT e Tosca Suzuki | Edição da trilha sonora Rodrigo Cândido | Sonoplastia Guilherme Moreira | Figurino e customização: Diversidança | Depoimentos Ana Bottosso, Andrea Soares, Andrey
Alves, Cléia Varges, Cleber Vieira, Lucimeire Monteiro, Ivan
Bernardelli, Pedro Costa, Priscila Maria Magalhães, Nany
Oliveira, Roni Diniz, Sandro Borelli, Valeria Ribeiro, Vaneri
Oliveira e Vinicius Francês.
Duração 45 min | Classificação indicativa Livre.
16h – Praça Jardim Miriam. Zona Sul
Encruzilhada
(Intervenção
Urbana) – Fragmento
Urbano
19h – Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes. Zona Leste
A História da Dança que se faz hoje
Mostra de processos e compartilhamento de experiências e práticas de grupos e artistas da Zona Leste – Teatro e Áreas externas do CFCCT
Mostra de processos e compartilhamento de experiências e práticas de grupos e artistas da Zona Leste – Teatro e Áreas externas do CFCCT
Ca.Ja: float – in -
Degustação para uma dança
Mostra
de jogo cênico que envolve o improviso dentro das investigações da cia para criação
Coletivo Calcâneos – O Poder do Discurso
Mostra de processo dos estudos de discurso histórico que o coletivo vem
realizando e conversa sobre o tema: O Poder do Discurso.
Coletivo Ieee – Eterno Suspeito
A pesquisa coletiva do grupo tem a intenção
de relatar corporalmente um estado de
subversão do jovem da periferia, que traz consigo uma estética marginalizada
pela sociedade.
Coletivo Válvula – Linha de Fuga
Compartilhamento do processo do espetáculo que associa o pensamento de
Guilles Deleuze para falar da vida cotidiana
Com[som]antes Cia de Arte – “CiSZa” –
desdobramento, parte 1
Compartilhamento
do processo de desdobramento da obra 'CiSZa',
parte
1 de 4, que fala dos silêncios
Grupo Ximbra - Movimento
em Verso
Poetas
e Dançarinos criam um hibridismo entre dança e literatura, pondo em movimento e
poesia a memória social periférica.
20h – Tendal da Lapa.
Zona Oeste
Nuvens
Insetos – Cia Fragmento de Dança
“Nuvens Insetos” se inspira nos afetos
que provocam uma “última carta”. Cartas de ruptura. Cartas de despedida. Cartas
suicidas. Em 2011, a Cia abordou os passantes do Centro Cultural São Paulo e
coletou cartas a partir da seguinte pergunta: “o que você escreveria se fosse
sua última carta?”. Em 2016, refizeram a pergunta, dessa vez, na Praça da Sé. O
contexto e a época possibilitaram experiências diversas, mas há, em comum,
pedidos de desculpa, saudade, histórias interrompidas. A criação reflete sobre
o conteúdo dessas cartas e também sobre formas de comunicação, num tempo
marcado pelo mundo virtual e pela carência de relações presenciais. Real e
ficcional se misturam, buscando formas de se encontrar no outro e de encontrar
o outro em si.
Coreografia e Direção Vanessa Macedo | Assistência de coreografia Maitê
Molnar |
Intérpretes Chico Rosa, Daniela Moraes, Diego Hazan, Flavia
Tiemi, Maitê Molnar e Vanessa Macedo | Colaboração artística Angela Nolf
| Colaboração – Linguagem De Libras Caio Graneiro | Preparação
Corporal José Ricardo Tomaselli (Clássico) e Vanessa Macedo (Contemporâneo)
| Luz André Prado | Trilha Gustavo Domingues | Cenografia e
figurino Cia Fragmento De Dança | Produção Margarida Sequeira Duarte
Duração 45 min | Classificação indicativa Livre.
21h – Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes. Zona Leste
Sob a Pele – TF Style
Existo.
E, na pele, minha existência concretiza-se em constante relação entre corpo e
ambiente, corpo e cidade. Navalha que corta todos os dias, deixa rastros na
pele e traz, veladamente, suas marcas enrugadas pelo tempo. Maior órgão do
corpo humano, local do toque, da pressão, da sensibilidade, do suor, do cheiro,
do prazer... A pele, relicário sagrado, clausura terrificante. Na pele, uma
impressão digital que constitui este ser. Mas quem sou? Esta obra busca
refletir sobre as várias percepções sentidas profundamente sob a pele.
Direção
geral e concepção Igor Gasparini | Direção artística Frank Tavantti | Provocações Isis Gasparini, Robson Ferraz e Thiago Alixandre | Elenco: Arthur Alves, Bruna Sant’Anna,
Helon Hori, Igor Gasparini, Isis Gasparini, Luiz Paulo Cordeiro, Marcia Marcos,
Marcos Werneck, Mayara Rosa e Natália Moura | Desenho de luz Gabi Araújo | Iluminação
Natália Peixoto | Figurinos David
Schumaker | Produção Jéssica Alonso
Duração 50 min | Classificação indicativa 14 anos
21h – Teatro Alfredo
Mesquita. Zona Norte
Bananas 15 – Núcleo Artérias
Em
“Bananas 15”, o Núcleo Artérias investigou construtos de gênero por meio da
exploração de imaginários e desejos considerados exclusivamente masculinos. O
trabalho expõe a reiteração do gesto, que formata e modula corpos, criando
volumes e modos de ocupar e dominar territórios. “Bananas 15” questiona
fronteiras entre gêneros, entre espectador e performer, em uma série de
experiências acionadas pelo sistema digestório do corpo e seus padrões básicos
de sobrevivência. “Bananas 15” explora um corpo visceral, primitivo, faminto.
Insaciável no seu desejo de consumir e descartar imagens, lugares, tempos e
pessoas. Um corpo que prevalece, uma invenção do masculino que ainda molda
presenças dominantes
Concepção/direção
Adriana Grechi | Performance/criação
Bruna Spoladore, Lívia Seixas e Nina Giovelli | Colaboração/estágio Luiza Meira Alves | Provocadores Robert Steijn e Marcelo Evelin | Trilha sonora Dudu Tsuda | Iluminação
André Boll | Operação de luz Diego
Gonçalves | Produção Fractal
Produção Cultural - Amaury Cacciacarro Filho | Assistência de produção Erika Fortunato | Produção executiva Guilherme Elias
Duração 45 min | Classificação indicativa 16 anos.
9/10, DOMINGO
16h – Real Parque. Zona Sul
Encruzilhada
(Intervenção Urbana) – Fragmento Urbano
19h – Teatro Alfredo
Mesquita. Zona Norte
Cisza (II de IV) – Com(som)antes Cia de Arte
“Cisza”
fala dos silêncios. Fala mudamente. É uma obra de dança. Em 2016, a
Com[som]antes olha para essa criação, que se construiu e modificou no decorrer
da trajetória da companhia, e propõe alguns procedimentos para aprofundar e
entender os silêncios que já foram e os que ainda são. “Cisza Parte II - Engolir desejos, 2ois; tecer, ter sido, tração
de uma relação; memória A2, bloqueio A2, afastamento A2; cordão umbilical.
Grupo
convidado para integrar a programação da Mostra na Zona Norte.
Diretor
Harrison Rodrigues | Intérpretes‐criadores
Camila Pan, Harrison Rodrigues, Lucas Lopes e Thais dos Reis | Cantora Bárbara Bandeira
Duração 45 min | Classificação indicativa Livre.
20h – Tendal da Lapa.
Zona Oeste
Sob
os Olhos de Oyá – Ojú Oya
O
espetáculo “Sob os Olhos de Oyá” nos leva à uma viagem aos nossos ancestrais, a
partir de movimentos característicos dos orixás, do samba baiano e das
narrativas corporais trazidas pela dança de berço africano, mas de criação
poeticamente brasileira.
Grupo
convidado para integrar a programação da Mostra na Zona Oeste.
Direção Luiza Ylone | Dançarinos Antonio Carlos
Hennies, Luiza Ylone, Kelly Francelina dos Santos, Mariane Oliveira, Silvana de
Jesus, Wellington Campos | Músico Egmar
Alves da Silva | Produção Mariane Oliveira
Duração 40 min | Classificação indicativa Livre.
10/10, SEGUNDA
15h – Centro de
Referência da Dança. Centro
Tupiliques - O Espetáculo
– Repentistas do Corpo
“Tupiliques
– O Espetáculo” é livremente inspirado no livro
“Tupiliques – Heranças Indígenas no Português do Brasil”, do escritor César
Obeid, que se utilizou dos limeriques para rimar palavras indígenas, de origem
Tupi. Os limeriques são uma forma de poesia inglesa, que apresenta situações
engraçadas ou absurdas. A Cia. Repentistas do Corpo recriou este universo
“tupilicoso” de palavras e realiza um espetáculo lúdico e ritmado, onde os
poemas, cantados, dançados e falados pelos intérpretes, conduzem crianças e
adultos por um Brasil de natureza, bichos, frutas, personagens do folclore,
comidas e lugares batizados pela língua Tupi.
Concepção
e direção geral Sérgio Rocha | Criadores intérpretes Cláudia
Christ, Marcela Miyashita, Sérgio Rocha e Vitor Bassi | Desenho e operação de luz Ari Buccioni | Trilha sonora original Edson X | Poemas musicados Sérgio Rocha | Operação de som Mário Spatizziani | Figurinos e adereços Luciene Grecco | Fotos Solange Avelino | Produção
executiva Cláudia Christ e Sérgio Rocha
Duração 50 min | Classificação indicativa Livre.
11/10, TERÇA
19h – Centro de
Referência da Dança. Centro
Cartas Individuais – Experimento poético
sobre imagem em movimento
A Cozinha Performática – Marcos Moraes
Acompanhada de Marcos Moraes, a poeta Natalia
Barros recria a performance apresentada na Movimenta#2, Festival de
Performances na Galeria Mezanino, São Paulo, que une palavra com as imagens
geradas durante o processo de criação do vídeo “Sabroso”, de Osmar Zampieri -
um dos “pratos” da Cozinha Performática, em um experimento que se desdobra em
cena.
Concepção Natalia Barros | Performance Natalia Barros e Marcos Moraes | Video Osmar Zampieri | Técnica
Mauro Martorelli
Duração 25 min | Classificação indicativa Livre.
20h – Centro de Referência da Dança. Centro
Movimento para um homem só
– Perversos Polimorfos
O
ponto de partida para a pesquisa corporal e estética de “Movimento para um
homem só” foi a ocupação “Better out than in”, parceria entre Banksy e os
artistas brasileiros Os Gêmeos. Com trabalhos criados diariamente em um cenário
inóspito - embaixo de uma ponte de Nova Iorque -, as intervenções aconteceram
durante o mês outubro de 2013, como forma de satirizar as galerias de arte e
apoiar o movimento Occupy, que levou jovens às ruas para protestar contra a
corrupção e a desigualdade econômica e social.
Direção
e concepção Ricardo Gali | Intérpretes-criadores
Jerônimo Bittencourt e Rafael Limongelli | Iluminação Aline Santini
| Trilha sonora Lourenço Rebetez | Figurino Ricardo Gali | Colaboração
na pesquisa de movimento Beatriz Sano | Colaboração artística
Natália Mendonça e Maurício Florez | Produção Gabriel Tolgyesi | Direção
de produção José Renato Fonseca de Almeida | Produção administrativa
Cais Produção Cultural
Duração 45 min | Classificação indicativa Livre.
12/10, QUARTA
19h – Centro de
Referência da Dança. Centro
Beija minha mão – Cia
Danças Cláudia De Souza
Terceiro
e último trabalho da Trilogia Samba, “Beija minha mão”, encerra as
comemorações dos 20 anos da Cia Danças Claudia de Souza. Em Beija minha mão, a
Cia verticaliza a compreensão sobre o Samba enquanto um processo
ritualístico, que vem dialogar com o interesse de tratar os aspectos sociais e
relacionais da cultura brasileira para além de seu folclore. O espetáculo se
desenvolveu a partir da construção de um estado corporal subjetivo - o estado
de Liminaridade - de colocar-se no limite, ou entre dois estados diferentes de
consciência e existência, exigindo do intérprete entrega, presença, atenção e
uma fisicalidade própria. Este estado de Liminaridade vem somar elementos e
sensações à pesquisa de linguagem desenvolvida ao longo desses 20 anos de
existência da Cia.
Projeto Danças 20 Anos – 18º
Fomento à Dança
Direção Geral Claudia de Souza | Assistente
de Direção Cristiana de Souza | Elenco:
Claudia de Souza, Cristiana de Souza, Janaína Castro, Yeda Peres | Assistência de palco Carolina Tomaz,
Rozmarie Araruna e Douglas Salgado | Edição
de trilha sonora Clara Portela | Iluminador
Flávio M. Silva | Programação
Visual Luiz Trigo (Voga Design Gráfico) | Fotografia Noélia Najera | Coordenação de Produção Cristiane
Klein (Dionísio Produção) | Apoio:
Cooperativa Paulista de Teatro e Espaço Cia Danças
Duração 45 min | Classificação indicativa Livre.
20h30 – Centro
Cultural Olido – Sala Paissandu. Centro
Artaud,
Le Mômo – Taanteatro Companhia
Solo teatrocoreográfico
de Maura Baiocchi em homenagem ao 120º aniversário do poeta francês Antonin
Artaud. Baseado em textos da fase final da vida do criador do Teatro da Crueldade, inéditos no Brasil
– Histoire vêcue d’Artaud-Mômo e Suppôts
et Supplications – “Artaud,
Le Mômo” mescla as linguagens da dança, da poesia, da música e do vídeo. Seu
fio condutor é “o problema da liberdade autêntica”, indissociável, para Artaud,
da criação do próprio corpo e da luta contra a institucionalização das formas
de vida.
Direção, coreografia,
performance e figurino Maura Baiocchi | Dramaturgia Maura Baiocchi, Wolfgang Pannek | Composição musical Gustavo Lemos | Operação de som Gabriel Edé | Iluminação
Eduardo Alves | Cenografia Wolfgang
Pannek | Vídeo Paula Alves, Roque
Onofre Fraticelli, Bruna de Araujo | Produção
Wolfgang Pannek, Mônica Cristina
Duração 90 min | Classificação indicativa 12 anos
13/10, QUINTA
17h – Praça das Artes. Centro
Abissal – Insaio Cia De Arte
“Abissal” prevê um ambiente de verticalização em
torno da potência do corpo e suas consequências nas criações da iN SAiO Cia. de
Arte. O desejo é habitar uma nova região, profunda e desconhecida, no que se
refere aos modos e meios de produção de Claudia Palma e dos intérpretes; nova
porque propõe, nesse momento, a improvisação como desafio e risco. A
dramaturgia é desenhada a cada dia, trazendo a possibilidade de descobertas de
diferentes espaços poéticos.
Direção
geral Claudia Palma | Intérpretes-criadores
Cristina Ávila, Flavia Lucato, Mariana Molinos, Natália Franciscone, Renato
Vasconcellos, Thiago Sancho | Estagiária
Mariana Bucci | Música original e ao
vivo Guilherme Marques | Cenografia
Suiá Ferlauto | Figurino Claudia
Schapira | Desenho de luz Hernandes
Oliveira | Provocação filosófica Rodrigo
Vilalba | Dança contemporânea
Claudia Palma | Provocação Cristiane
Paoli-Quito | Anatomia experencial
Letícia Sekito | Tai Chi Chuan Jaime
Kuk | Assistência de produção Cristina
Ávila | Produção Cristiane Klein
(Dionísio Produção Cultural)
Duração 60 min | Classificação
indicativa Livre.
19h – Centro de Referência da Dança. Centro
Blue – E² Cia de Teatro e Dança
Inspirado na obra plástica do artista britânico Chris Ofili, “Blue” faz uma reflexão
poética sobre a cor azul, filtrada pela música blues, herança dos escravos
negros no Delta do Mississipi. Em algum lugar entre os acordes ancestrais do
blues e a tinta azul de Ofili, nasce esta dança “Blue”. Reflexões estéticas e sociais são os motivos
inspiradores nesta conversa com o azul que, assim abordado, se transforma em
cor-referência e apoio poético para os dizeres coreográficos do corpo e da
cena.
Direção geral Eliana de Santana | Direção de arte Hernandes de Oliveira |
Criadores/intérpretes Eliana de Santana, Kanzelumuka, Rodrigo Eloi Leão, Hernandes de
Oliveira e Dogma (o cão) | Criação de
iluminação e espaço cênico Hernandes de Oliveira | Figurinos Eliana de Santana | Produção
Executiva MoviCena Produções Artísticas | Produção E² Cia de Teatro e Dança.
www.eaoquadradocia.com.br
Duração 40 min | Classificação indicativa 14
20h30 – Centro Cultural Olido – Sala Paissandu. Centro
Um corpo só – Cia Fragmento de Dança
“Um
corpo só” é uma ficção autobiográfica, ou uma dança depoimento, ou um espaço de
memórias. Na retomada de experiências significativas inscritas no corpo, passado
e presente se fundem num elo de negação, afeto e dor. A “personagem”
experimenta, de um novo jeito, a relação com os rigores da ginástica rítmica, a
paixão pelo teatro, as aulas de piano. Isso tudo se mistura à dança que lhe
interessa hoje, fricção entre forma-sentido, sedução por artistas e obras
confessionais, discussão do feminino. É criança, filha, mãe. Desejo de ser o
outro. Sonhos que atravessam e são atravessados de vida e ficção.
Criação e dança Vanessa Macedo | Colaboração artística
Angela Nolf, Maitê Molnar, Janaina Leite e Núcleo de Projetos/Grupo XIX de
Teatro | Trilha Carlos André e Vanessa Macedo | Colaboração musical
Murilo Emerenciano | Luz André Prado
Figurino Daíse Neves | Professores José Ricardo
Tomaselli (clássico) e Rodrigo Vieira (improvisação) | Produção
Margarida Sequeira Duarte | Citações Maria do Carmo Brandão, Virginia
Woolf, Cecilia Meireles, Adriana Jorgge
Duração 45 min | Classificação indicativa 12 anos
14/10, SEXTA
17h – Centro Cultural
Olido – Saguão. Centro
Ostrossauro – Núcleo Mirada
“Ostrossauro”
é uma performance coreográfica em looping,
de três corpos interdependentes conectados pelas relações de peso e suporte,
cujo objetivo é o atravessamento de um espaço público caracterizado como via de
trânsito de pedestres. A duração da perfomance é determinada pela
distância do trajeto a ser percorrido.
Criação
Núcleo MIRADA - Karime Nivoloni, Liana Zakia e Christiana Sarasidou | Produção executiva Cais Produção
Cultural | Direção de produção José
Renato Fonseca de Almeida | Assistente
de produção Isis Andreatta |
Duração: 60 min | Classificação indicativa: Livre.
20h30 – Centro Cultural Olido – Sala Paissandu. Centro
Um Poema para Carmen – Núcleo de Dança e Performance Marcos Sobrinho
A performance tem como ponto de
partida o universo de Carmen Miranda. Exercício cênico composto por elementos
de dança, artes visuais e música, além de questionar a “liberdade” de criação
do artista em sua trajetória, busca novas possibilidades de aproximações entre
as linguagens da dança e da música.
Concepção,
dramaturgia e performance Marcos Sobrinho | Músicos Luiz Cláudio Sousa, Edson Silva e Franck Oberson | Intervenções dramatúrgicasTalita Alcalá
Vinagre | Figurino Tereza Monteiro |
Iluminação Rafael Petri | Design de Som e Vídeo Téo Ponciani | Produção MoviCena Produções Artísticas
| Direção Geral Marcos Sobrinho
Duração 45 min | Classificação indicativa Livre.
14,15, 16, 21 e 22/10, SEXTA E SÁBADO, 21h; DOMINGO, 20h
Centro Cultural São Paulo – Sala Jardel Filho
#Devolve
2 horas da minha vida – Projeto
Mov_oLA
Em continuidade a sua pesquisa no
cruzamento entre dança, cinema e novas tecnologias, o Projeto Mov_oLA apresenta
uma releitura de “Janela Indiscreta”, transportando o clássico do mestre Alfred
Hitchcock para os dias de hoje. Nesta livre adaptação, a janela do fotógrafo
obcecado pela vida alheia se transforma em outra, mais atual e viciante: as
“janelas” do seu smartphone. Dividido em três atos, com pausas para selfies, “#Devolve
2 horas da minha vida” questiona e convida o público a usar o celular durante a
obra, através de um aplicativo especialmente criado pra essa finalidade.
Direção
e Concepção Alex Soares | Assistência de direção Paula Zonzini | Elenco Átila Freire, Ícaro Freire, Maria Basulto, Paula Sousa e
Wilson Aguiar | Músico convidado
César Aranguibel | Vídeos e Desenho de
som Alex Soares | Desenho de luz e
operação Rossana Boccia | Músicas
Gogol Bordello, Hildur Gudnadottir, Arvo Pärt, Duke Ellington, Frank Sinatra,
Max Richter | Sonoplastia e voz off
Alexandre Zullu | Cenário Wilson
Aguiar | Figurino Cassiano Grandi | Produção Paula Sousa/ Filemon 7
Produção Ltda | Integração fsiopsíquica
Paula Zonzini | Danças urbanas Eliseu
Correa | Preparação teatral Luciana
Canton | Fotografia Clarissa Lambert
|
Colaboradores
Beatriz Sano, Diego Oliveira, Dilênia Reis, Eduardo Fukushima, José Artur
Campos, Manuela Aranguibel, Milton Biscaro, Rafaela Sahyoun, Renan Martins,
Sônia Mota | Desenvolvimento app
Alex Soares | Hospedagem app:
AppMachine
Duração 70 min | Classificação indicativa 10 anos.
15/10, SÁBADO
19h – Centro de
Referência da Dança. Centro
Procedimento
2 para lugar nenhum – Vera
Sala
Para a bailarina Vera Sala, processo de
criação é uma rede ou conjunto de acionamentos e conexões que se formam e que
vazam para além do chamado “produto artístico”. Seus trabalhos, sempre em
processo contínuo de criação e transformação, contribuem para fomentar novas
perguntas, reflexões e experimentações, criando instabilidades e “perturbações”
naquilo que já está instaurado no corpo e nos seus modos de proceder. Em
“Procedimento 2 para lugar nenhum”, “o tempo
suspenso expõe fendas no corpo. No esgarçamento deste intervalo do tempo, o
corpo se exaure, esvazia, dissolve seus contornos e limites. O silêncio, o
desaparecimento e a inoperância se instauram não como passividade, mas como
resistência”. (Vera Sala)
Concepção e direção geral Vera
Sala | Arquitetura e luz Hideki Matsuka |
Desenho de som Tom Monteiro | Estímulo
à auto percepção do movimento José Antonio Lima | Colaborações e
compartilhamentos Diego Alves Marques, José Antonio Lima, Rubia
Braga, Valeska Figueiredo | Agradecimentos pela colaboração artística Luiz
Päetow | Cenotécnico Wanderley Wagner da Silva | Assistentes de
Arquitetura Vinicius Cardoso Ferreira e Vitor Yoshio | Montagem Serralheria
Normandão e Luis Victalino | Assistente de produção Marcelo Leão | Direção
de produção Dora Leão – PLATÔproduções
Duração 50 min | Classificação indicativa 12 anos
20h30 – Centro Cultural Olido – Sala Paissandu. Centro
Exercícios Compartilhados 1 – Núcleo de Improvisação
No campo da improvisação, a
transitoriedade e a efemeridade das ações ganham relevo; a todo momento, as
conexões entre as diversas práticas artísticas podem tomar diferentes formas. O
Núcleo de Improvisação propõe um roteiro aberto ao instante da encenação. A
dança é composta no jogo entre música, luz, espaço, figurinos e público. Para
estes compartilhamentos optamos por trabalhar com um procedimento de pesquisa a
cada apresentação. Em “Exercícios Compartilhados 1”, priorizamos explorar uma
coordenação base de cada dançarino para, através dela, estabelecer possíveis
diálogos com a iluminação e a música.
Concepção,
direção artística e preparação corporal Zélia Monteiro | Criação dança Ernesto Filho, Flávia
Scheye, Gisele Calazans, Marcela Páez e Paulo Carpino | Criação luz Hernandes de Oliveira | Criação musical Felipe Merker Castellani | Criação figurino Joana Porto | Produção
Ação Cênica Produções Artísticas | Assistente
de Produção Rafael Petri
Duração 50 min | Classificação indicativa Livre.
16/10, DOMINGO
17h – Vale do
Anhangabau. Centro
Esculturas Breves – Musicanoar
“Esculturas Breves” surge na discussão entre
corpo e cidade a partir de aproximações e distanciamentos. Entre confrontos e
confluências, são atos de vida que vão se delineando, interpelando e convocando
possibilidades de coexistências a partir do desejo em estabelecer ações
artísticas. Nessa perspectiva, o pensamento de moveres habita esta instalação coreográfica gerada entre distintos
pensamentos e poemas corporais. No percurso dessa pesquisa surge uma dimensão
crítica do mover.
Projeto Nufricar – 20º Fomento à Dança
Núcleo
Artístico Musicanoar Helena Bastos e Raul Rachou | Direção Geral e concepção Helena Bastos
| Artistas-colaboradores Afonso
Alves Costa, Carolina De Nadai, Danilo Sene, Felipe Rocha, Helena Bastos,
Nathalia Fonseca Freitas, Tatiana Melitello e Raul Rachou | Direção
de produção
Cristiane Klein
Duração 90 min | Classificação indicativa Livre.
19h30 – Centro Cultural Olido – Sala Paissandu. Centro
Brasílica Extemporâneo – Cia Brasílica
17/10, SEGUNDA
15h – Centro de
Referência da Dança. Centro
Para Todos os Seguintes
– key zetta e cia
“Para
Todos os Seguintes” é o primeiro espetáculo infantil da key zetta e cia.
Ambientado no universo da mágica, este trabalho convida as crianças de todas as
idades a mergulharem na intensidade da dança e da criação de modo vigoroso.
Cinco integrantes dançam intensamente criando encontros e efeitos, ao som da
guitarra ao vivo, gerando um fluxo de acontecimento e suas variações
inesperadas.
Direção Key
Sawao e Ricardo Iazzetta | Intérpretes:
Carolina Minozzi, Key Sawao, Mauricio Flórez e Ricardo Iazzetta | Trilha sonora: Ramiro Murillo |
Música
ao vivo Ramiro Murillo ou Aguinaldo Bueno | Coordenação de arte e espaço cênico Hideki Matsuka | Assistência Beatriz Sano | Fotos Cris Lyra |
Produção
Núcleo Corpo Rastreado
Duração 40 min | Classificação indicativa Livre
Dia 19/10, QUARTA
19h – Centro de
Referência da Dança. Centro
Coreô – Caleidos
Cia de Dança
“Coreô”
é uma dança em jogo e um jogo em cena. Desdobramento do trabalho do Núcleo de
Pesquisa Coreológicas, coordenado por Isabel Marques, o espetáculo propõe a
criação de cenas em tempo real a partir de jogos que proporcionam dança. Os
jogos oferecem princípios e desdobramentos para construção das cenas de dança.
Dançando, os jogadores compartilham com o público propostas que podem ser
jogadas ou assistidas.
Projeto
Lapa, eu vou a pé – 18º Fomento à Dança.
Direção
e concepção Isabel Marques | Codireção Fábio Brazil | Propositores
Kátia Oyama, Nigel Anderson, Renata Baima, Ágata Cérgole | Preparao Corporal Ana Paula Mastrodi |
Iluminação Rafael
Lemos | Produtor Nigel Anderson | Produção Mobilis Ltda ME
Duração 50 min | Classificação indicativa Livre
20h30 – Centro Cultural Olido – Sala Paissandu. Centro
Fluxos Invisíveis – Núcleo
OMSTRAB
“Fluxo
Invisível” mescla música e dança contemporânea, tendo como fonte de
inspiração a relação do homem com a água. A partir de uma pesquisa sobre os
rios ocultos de São Paulo e toda a problemática hídrica, criou-se uma dinâmica
onde os fluxos sonoros e de movimento trazem à tona, de forma poética, uma das
questões mais urgentes do mundo contemporâneo. Em cena, a música ao vivo é
criada por uma percussão experimental por meio de garrafas pet, tubos de pvc,
instrumentos como flauta, violão, saxofone, kalimba. A coreografia se revela um
jogo corporal com os caminhos que envolvem a água e entra em simbiose com texto
e música.
Projeto 20 anos do OMSTRAB – Fomento à Dança
Artistas Alex Martins, Fernando Lee, Pedro
Peu, Rossana Boccia, Thais Diniz, Thiago Duar e Vagner Cruz | Músicas e
texto Fernando Lee | Arranjos Núcleo OMSTRAB | Criação de adereços musicais Pedro Peu
| Direção
de arte Rodrigo Araújo
| Cenografia Leonardo
Ceolin | Pesquisa de figurinos
Adriana Vaz e Rogerio Romualdo | Costureira
Patrícia Freire | Iluminação Marisa
Bentivegna | Engenheiro de som André
Magalhães | Vídeo
Daniel Carvalho | Supervisão Francisco
Medeiros | Preparação corporal Glauco
Muller Bottura | Consultoria
corporal Márcio Greyck | Assistente
de produção Bianca
Muniz | Produção executiva Andrea
Pedro | Direção geral Fernando Lee
Duração: 60 min | Classificação indicativa: Livre.
20/10, QUINTA
14h30 – Percurso Largo
de São Bento – Praça Antônio Prado. Centro
Ultrapássaros – ...AVOA!
Núcleo Artístico
Fluxo. Corte. Percurso.
Verticalidade, círculos e espirais. “Ultrapássaros” integra uma série de ações
que tem como ponto de partida o corpo em diálogo com uma natureza urbana do centro de São Paulo e com a história da cidade
presente nas brechas – concretas e simbólicas –, aqui e agora. Rito. Na Rua São
Bento, revoadas são avistadas: pombos, andorinhas, maritacas, urubus. Uma
dança-acontecimento, vivente entre o que está na terra sob o asfalto e acima
das cabeças. Multidão. Vestígios e intensidades de uma coreografia entre duas igrejas, uns edifícios altos,
algumas encruzilhadas, milhares de pessoas, mantras urbanos, memória indígena,
rios invisíveis, gestos de trabalho, policiais, correntes de ar, histórias de
vida, colunas vertebrais, palavras, corações e pés. Ultrapassar em rito.
Ultrapássaros.
Projeto Vir-a-Ser, para
Manutenção de pesquisa artística – 20º Fomento à Dança.
Concepção ...AVOA! Núcleo Artístico | Direção Luciana Bortoletto | Intérpretes-criadores
Mônica
Caldeira, Pablo Cavalcanti e Rodrigo Rodrigues | Artista
aprendiz
Izabel Uliana Martinelli | Preparação corporal Luciana Bortoletto (Dança;
práticas somáticas) e Luis Louis (Teatro Físico/ Mímica Total) | Sonoplastia
Luciana
Bortoletto | Textos, poesia haicai e figurinos ...AVOA! Núcleo Artístico | Produção Aline Grisa/ Bufa Produções | Assistência
de produção Felipe de Galisteo
Duração 45 min | Classificação indicativa Livre.
17h – Praça das Artes. Centro
Um
moço muito branco – Experimentos
Primeiras Estórias - Silenciosas + Gt'ame
A
proposta do projeto Primeiras Estórias é pesquisar o livro “Primeiras Estórias”,
de Guimarães Rosa, passando por todos os seus 21 contos e realizando, a cada um
deles, um experimento cênico. Todo mês um conto é usado para criar sensações e
imagens que tornam-se combustível para criar qualidades de dança, possibilidades
coreográficas e explorações textuais, primeiro individualmente e depois em
grupo. Caminhos dramatúrgicos começam a surgir tanto das práticas quanto do
texto, e, aos poucos, vão-se definindo as características específicas para cada
experimento. Ao final de cada mês, o processo é aberto ao público. “Um moço
muito branco” é o conto/experimento que será compartilhado durante a Mostra do
Fomento.
Diretor
Diogo
Granato | Intérpretes-Criadores Diogo
Granato, Flávia Scheye, Flávio
Falcone, Ilana Elkis, Michelle Farias, Veronica Piccini, Victor Abreu | Produção executiva Cau Fonseca - Mítica
! | Produção Guilherme Funari
Duração 45 min | Classificação indicativa Livre.
19h – Centro de Referência da Dança. Centro
Desmonte – Juliana
Moraes
Desmonte
baseia-se na experiência vivida pelo casal Juliana Moraes e Gustavo Sol
(codiretor da peça), quando ele foi tratado de uma doença grave. Poemas de
Vaslav Nijinsky, vozes coletadas no cotidiano e textos de Juliana são editados
em partitura sonora que a bailarina escuta com fones de ouvido. Movimentos do
balé clássico e sua disciplina militarizada, além de controles externos por
campainhas, pressionam o corpo da performer fazendo do limite a estrutura
cênica da peça. O solo lida com
muitas camadas de signos, emoções e sensações: a dor do outro para não se
perder na própria, a fala que se transmuta em gestos, o balé e sua relação
disciplinar pela repetição, estados de presença poética entre o controle e a
entrega, o limite não como representação, mas como estrutura cênica.
Direção Juliana Moraes e Gustavo Sol | Concepção,
coreografia e interpretação Juliana Moraes | Preparação de intérprete Gustavo
Sol | Iluminação Cristiano Pedott | Adaptação de desenho de luz
Fernando Pereira | Montagem e operação de luz e som Armando Junior | Produção
Gustavo Sanna e César Ramos / Complementar Produções | Canção None
but the lonely heart (Op.6 No.6), de Pyotr Tchaikovsky. Interpretação de
Christianne Stotijn e Julius Drake.
Duração 40 min | Classificação indicativa 14 anos
20h30 – Centro Cultural Olido – Sala Paissandu. Centro
Olhar De Neblina – Cia Dança
Sem Fronteiras
Inspirado na obra de Evgen Bavcar,
fotógrafo e filósofo esloveno que perdeu a visão aos 12 anos, “Olhar De Neblina”
estabelece um paralelo entre a construção coreográfica – que parte da
individualidade dos intérpretes com habilidades mistas (com e sem deficiência)
e formações diversas – e a ideia de que a fotografia não pertence somente a
quem enxerga. No escopo identitário e imagético de “Olhar de Neblina”, a
fotografia também está conectada à noção de um “ver-através-da-palavra”, onde o
toque e as múltiplas alternâncias sensoriais permitem uma experimentação sem
limites.
Direção
Fernanda Amaral | Atuação Fernanda
Amaral, Camilla Rodrigues, Jaqueline de Souza, Beto Amorim, Lucineia dos
Santos, Icaro Rodrigues e Gabriel Sousa | Dramaturgia
Teresa Athayde | Consultoria Literária
Ricardo Barberena |
Trilha Original
Beto Sporleder e Daniel Muller | Figurino
e cenografia David Schumaker | Iluminação
André Lemes | Fotografia Ricardo
Teles (imagens parte do espetáculo e de divulgação) | Projeções Rodrigo Papa | Produtor
Roberto Campos |
Produção
Dança sem Fronteiras
Duração 60 min | Classificação indicativa Livre.
21/10, SEXTA
14h30 – Vale do
Anhangabau. Centro
Dança por correio – Zumb.boys
“Dança por Correio” tem o desejo de comunicar-se com os transeuntes – viajantes de sua própria cidade e
turistas de uma vida dedicada ao infinito trabalho e busca pelo conforto –, utilizando seus
corpos para traduzir as sensações de um “ser urbano”. A intenção é interferir
nos fluxos cotidianos, na paisagem urbana, fazendo com que as pessoas escolham
uma carta e, a partir dessa escolha, o intérprete-criador traduzirá os
sentimentos e sensações que a carta expressou, diluindo a arte no cotidiano.
Direção
Geral Márcio Greyk I Intérpretes Criadores
Danilo Nonato, David Castro, Eddie Guedes, Guilherme Ferreira, Igor Souza e Márcio
Greyk I Operador de som Alex Araújo I Produtor Kelson
Barros [Cazumbá Produções Artísticas]
Duração 45 min | Classificação indicativa Livre.
19h – Centro de Referência da Dança. Centro
Não te abandono mais,
morro contigo – Cia Carne Agonizante
“Não te abandono mais, morro contigo” apresenta dois amantes
cansados e desiludidos pelo fim de uma paixão que se diluiu por conta da
inevitável ação do tempo. O que prevaleceu foi o amor, como sentido de ausência
de toda esperança. Ambos já estão mortos desde o momento em que se olham e se tocam.
Suas almas, há tempos, partiram cabisbaixas para o desconhecido. Como um grito
abafado no ar, se entrelaçam desesperadamente, numa espécie de dança da morte,
completamente destituídos de tudo, exceto de uma inevitável necessidade de sexo
para celebrar o desenlace. O desejo de se libertarem deste nó górdio os faz
cúmplices e os torna terrivelmente unidos.
Concepção, coreografia e direção
Sandro Borelli | Intérpretes Alex Merino e Everton
Ferreira | Intérpretes
da Cia Alex Merino e Amanda Santos, Everton
Ferreira, Laia Mora, Mainá Santana e Rafael Carrion | Assistente de coreografia Rafael Carrion | Trilha sonora Gustavo Domingues e Beethoven | Luz Sandro Borelli |
Figurino
e cenário Grupo | Fotografia: Júnior
Cecon | Preparação corporal Jose Ricardo Tomaselli e Vanessa Macedo | Produção executiva Júnior Cecon
Duração 45 min | Classificação indicativa 16 anos.
20h – percurso entre CRDSP e OLIDO
Puntear – Cia
Damas Em Trânsito E Os Bucaneiros
“Puntear” é uma performance de ocupação de espaços urbanos e não convencionais em que a Cia., por meio da improvisação em dança e em música, faz uma leitura corporal e sensorial do lugar, valendo-se da sua arquitetura, sons, dinâmicas. Nesta proposta de intervenção, criada em 2007, a Cia. busca distribuir-se pelo espaço, causando a diluição do foco, chamando a atenção do público para diferentes ângulos e novas possibilidades de olhar, habitar e intervir no espaço no momento presente. A dança pode acontecer em solos, duetos ou em grupo, pode-se dançar no silêncio ou com a música construída ao vivo pelo grupo. Os habitantes desse lugar passam de espectadores a construtores, transformadores e vivenciadores de seus próprios espaços cotidianos.
Concepção Cia Damas em Trânsito e os Bucaneiros | Direção Alex Ratton Sanchez |
Intérpretes-criadores Alex
Ratton Sanchez, Carolina Callegaro, Ciro Godoy, Clara Gouvêa e Larissa Salgado
| Figurino Iara Wisnik, Larissa
Salgado e Cia |Músicos convidados
Ângelo Ursini, Bruno Duarte | Produção
Paula Sassi
Duração 50 min | Classificação indicativa Livre.
20h30 – Centro Cultural Olido – Sala Paissandu. Centro
Uma Coisa Muda – Núcleo EntreTanto
“Uma
Coisa Muda” se configura a partir do diálogo com “O Inominável”, de Samuel
Beckett.
...essa
necessidade de parar, essa impossibilidade de parar, encontrando por quê, não
encontrando mais, reencontrando, não reencontrando mais, não procurando mais,
procurando ainda, encontrando ainda, não encontrando mais, não procurando mais,
procurando ainda, não encontrando nada, encontrando enfim, não encontrando
mais, falando sempre, sedento sempre, procurando sempre, não procurando mais,
falando sempre, procurando ainda, se perguntando quê, de que se trata...
Projeto
Onde Agora? Quando Agora? Quem Agora? –
18º Fomento à Dança
Direção,
pesquisa corporal, criação e interpretação Wellington Duarte e
Suiá Ferlauto | Dramaturgista
Donizeti Mazonas | Ambientação
cenográfica Suiá Ferlauto e Wellington Duarte | Ambientação sonora e desenho de luz Wellington Duarte | Operação de luz e som Rafael Petri | Produção executiva MoviCena Produções
Artísticas | Fotos Keiny Andrade | Excertos “O Inominável”, de Samuel
Beckett | Realização Núcleo
Entretanto, da Cooperativa Paulista de Teatro
Duração 50 min | Classificação indicativa Livre.
22 /10, SÁBADO
19h às 24h– Praça das
Artes. Centro
Ensaios Perversos – Cia Perversos Polimorfos
Ensaios Perversos é uma ação cultural
mensal da Companhia Perversos Polimorfos,
que propõe gerar um espaço de convivência para compartilhamento de
trabalhos artísticos e conversas entre distintas opiniões e modos de produção
artística. Acontece em três momentos independentes: “Conversas Sem Fim”,
encontro aberto com um convidado para falar sobre políticas culturais e uma
possível economia para a dança, seguida de “Preliminares”, onde artistas podem
apresentar seus trabalhos em processo, e “Dance Floor”, que fecha o programa
com um DJ convidado para aquecer a pista de dança até à meia-noite.
Direção
e concepção Ricardo Gali |
Realização Cia Perversos Polimorfos | Produção Rafael Limongelli | Direção
de produção José Renato Fonseca de Almeida | Produção administrativa
Cais Produção Cultural
Duração 5 horas | Classificação indicativa Livre.
.
OFICINAS
8/10, sábado
10h às 13h - Casa de Cultura M´Boi Mirim (Zona Sul)
Oficina de Dança/Arte do Movimento
Maria Mommensohn – Minik Momdó
Oficina
de Dança/Arte do Movimento segundo os princípios de Rudolf Laban. A Oficina se
propõe a, por meio da prática de exercícios nas quatro categorias de movimento
– Corpo/ Esforço/ Forma/ Espaço –, proporcionar aos participantes uma visão
ampliada do sentido de funcionalidade e expressão do bailarino/ator/educador em
arte.
Duração:
3 horas | Público aberta aos interessados
10/10, SEGUNDA
14h às 17h – Centro de Referência da Dança. Centro
Novas Fronteiras do Olhar
Fernanda Amaral – Cia. Dança Sem Fronteiras
Fernanda Amaral – Cia. Dança Sem Fronteiras
Conduzida
pela coreógrafa Fernanda Amaral, com participação dos bailarinos com e sem
deficiência do elenco da Cia. Dança sem Fronteiras, a oficina irá trabalhar,
por meio de técnicas de consciência corporal, improvisação, dinâmicas de DanceAbility
e dança-teatro, com uma abordagem na cultura corporal do movimento acessível a
todos, acolhendo a diversidade. Ao mesmo tempo, possibilitará explorar e
incorporar noções básicas e essenciais para o processo de improvisação.
Duração 3 horas | Público estudantes
e profissionais das artes do corpo
10 e 14/10, SEGUNDA e SEXTA
14h às 18h – Centro de Referência da Dança. Centro
Estudos em Dramaturgia Coreográfica e Direção
Ricardo Gali – Cia Perversos Polimorfos
A
proposta é formar um grupo de estudos, com 15 participantes, especializados em
dança ou não, sob orientação de Ricardo Gali, com o objetivo de estimular a
discussão a respeito da dramaturgia e direção em dança contemporânea. O intuito
é expor as relações e princípios advindos de outras áreas artísticas, como o
cinema e o teatro, e a utilização desse material em nossas encenações.
A noção de dramaturgia vem sendo
entendida, por nós, como discurso de cumplicidade, uma vez que em cada obra
nasce uma dramaturgia própria, que parte da subjetividade do coletivo de artistas envolvidos na sua criação.
Duração 2 dias/4horas cada | Vagas
15 | Público aberto aos interessados
11, 13 e 14/10, TERÇA, QUINTA e SEXTA
14h às 17h – Centro de Referência da Dança. Centro
Exercícios
entre a Graça e a Gravidade
Marcos
Moraes – A Cozinha Performática
Este trabalho é dirigido a
todos os interessados em desenvolver suas aptidões expressivas, corporais e
solidárias, especialmente aqueles com atenção voltada às artes performativas
(dança, teatro, música, performance), não importando o grau de experiência
anterior ou a idade.
Duração 2h30 | Público aberta
aos interessados
13/10, QUINTA
14h às 16h – Centro de Referência da Dança. Centro
Improvisação e
Composição
Luiz
Fernando Bongiovanni – Mercearia de Ideias
Esta oficina busca instrumentalizar os
participantes com ferramentas teórico-práticas para que possam, tanto iniciar
reflexões sobre coreografia, quanto colaborar em processos coreográficos. Tem
como objetivo principal introduzir e desmistificar o assunto para aqueles que
pouco ou quase nada fizeram de improvisação. A técnica se baseia na relação que
pode ser criada a partir de interações entre partes corporais e espaço e no
conceito de tarefas, com propostas de enunciados teóricos que demandam do aluno
uma resolução prática.
Duração 2 horas | Público alunos
de dança e teatro
13 e 14/10, QUINTA e SEXTA
15h às 17h – Centro de Referência da Dança. Centro
Método de
Ensino Zumb.boys
Márcio
Greyk – Zumb.boys
Trabalhando com a
movimentação da dança de rua no estilo b-boy, a aula desperta elementos que são
utilizados para qualquer linguagem corporal, seja dança, outros tipos de arte
cênica ou apenas a movimentação cotidiana. Com uma preparação física, reflexões
teóricas e práticas, objetiva ser um facilitador para a dança que será
apresentada.
Duração 2 horas | Público aberta
aos interessados
14/10, QUINTA e SEXTA
14h às 17h – Centro de Referência da Dança. Centro
Compartilhamento #3 -
Estudos Coreográficos e Dramatúrgicos para espaços públicos e paisagens
urbanas.
Cia. Artesãos do Corpo
A Cia. Artesãos do Corpo convida
para o terceiro compartilhamento do projeto "Tempo Suspenso",
contemplado pelo 18º edital do Fomento À Dança. O projeto prevê quatro encontros reservados ao exercício
da escuta, para criar, por meio do contato com o público, colaboradores e
provocadores convidados, uma rede de afetos, interesses e confluências. O
terceiro encontro, “Estudos Coreográficos e Dramatúrgicos”, tem o desejo de
compartilhar com os participantes os estudos coreográficos que a Cia.
desenvolve, desde 1999, nos espaços públicos da cidade, com a proposta de “Dançar a rua, na rua, com a rua e apesar da
rua“.
Coordenação: Mirtes Calheiros e Ederson Lopes
Inscrições: enviar uma
pequena carta de interesse (5 linhas), para contato@ciaartesaosdocorpo.art.br
Vagas 20 | Público aberto aos interessados
15 e 16/10, SÁBADO e DOMINGO
14h às 18h – Centro Cultural São Paulo – Sala Adoniran Barbosa
Novas Fronteiras do
Olhar
Fernanda Amaral – Cia. Dança Sem Fronteiras
Fernanda Amaral – Cia. Dança Sem Fronteiras
Conduzida
pela coreógrafa Fernanda Amaral, com a participação dos bailarinos com e sem
deficiência do elenco da Cia. Dança sem Fronteiras, a oficina aborda a cultura
corporal do movimento acessível a todos, acolhendo a diversidade. Serão
trabalhadas técnicas de consciência corporal, improvisação, dinâmicas de
DanceAbility e dança-teatro, ao mesmo tempo em que possibilitará explorar e
incorporar noções básicas e essenciais para o processo de improvisação
Duração 4 horas | Público estudantes e profissionais das artes do corpo
ENCONTROS | PALESTRAS
10/10, SEGUNDA
19h – Centro de Referência da Dança. Centro
V ENCONTRO DAS ARTES DO CORPO – PUC-SP
Aberto ao
público em geral, os Encontros, organizados pelos alunos do curso de Comunicação
das Artes do Corpo da PUC-SP, reúne
estudantes, professores e artistas de todas as áreas, de dentro e fora da
Universidade, para dialogar sobre questões relacionadas à arte. Modos de produção, difusão, compartilhamento,
políticas públicas, leis de incentivo, manutenção de trabalhos artísticos, mercado e economia para a Arte são alguns dos temas abordados no debate.
14/10, SEXTA
16h – Centro Cultural São Paulo – Sala Adoniran Barbosa
Fórum: Diversidade, um Direito de
Cidadania
Cia Dança Sem Fronteiras
O Fórum tem como objetivo compartilhar
o conhecimento e diversas experiências em práticas acessíveis e inclusivas de
sucesso, incentivando o diálogo e a reflexão sobre a participação de todos como
um direito de cidadania. Pautado em um dos conceitos fundamentais da educação,
de que para educar é necessário aprender com o outro e com as diferenças, o
Forum trará exemplos de como, por meio das artes, é possível trabalhar com
grupos de pessoas com idades e habilidades diversas quebrando preconceitos e
limites.
Projeto
Novas Fronteiras do Olhar – 20º Fomento à Dança.
Participação Fernanda Amaral, diretora da Cia.
Dança sem Fronteiras, e elenco da Cia. | Convidados
Cássia Navas (professora, pesquisadora em Dança e Doutora em Artes); Ana Terra
(Professora Doutora em Educação e Mestre em Artes) e Leonardo Castilho
(Educador surdo das equipes MAM Educativo e Acessibilidade do MAM).
Duração 3 horas | Público todos
os interessados
17 e 18/10, SEGUNDA, das 14h às 20h; TERÇA, das 10h às 17h
Centro de Referência da Dança. Centro
Encontro
Agenda Brasil – Frente
Política Permanente Nacional da Dança
(Gestores de Dança do Brasil)
(Gestores de Dança do Brasil)
Antecedendo
a abertura oficial do Encontro Latino-Americado dos Gestores de Dança, nos dias
17 e 18, haverá rodada nacional de rearticulação de gestores nacionais, com
vistas a debater, avaliar e acompanhar o conjunto de leis, decretos, projetos
de lei em tramitação e portarias que regulamentam a atuação e a participação
social dos profissionais da Dança, seja nas relações trabalhistas, na condução
da formação artística, nos aspectos educacionais, nas questões autorais, entre
outras.
Coordenação Rui Moreira
18 a 22/10, TERÇA a SÁBADO
Centro de Referência da Dança. Centro
Encontro Latino-Americano de Gestores de
Dança – Mobilidade, Identidades e
Estratégias de Cooperação
18/10,
20h30 – Abertura
Com a participação de representantes Argentina,
Uruguai, Bolívia, Chile, Colômbia, Venezuela, México e Equador, além de 14
estados do Brasil e várias cidades do interior e região metropolitana de São
Paulo, o Encontro Latino-Americano de Gestores da Dança tem o objetivo de colaborar no
fortalecimento das estratégias de cooperação, desenvolver as capacidades dos
fazedores de dança e integrar as redes existentes de intercâmbio e circulação de
artistas e obras na América Latina.
As
palestras e rodas de conversa acontecem a partir de 19 de outubro, diariamente
das 9h às 17h30, e encerram no sábado,
das 14h às 17h.
Realização: CRDSP – parceria da Secretaria
Municipal de Cultura de São Paulo, com a Cooperativa Paulista de Trabalho dos
Profissionais de Dança.
Inscrições e informações: https://business.facebook.com/events/136994720086625/
OUTRAS AÇÕES
Dia 13/10, QUINTA
19h – Centro Cultural Olido – Cine Olido. Centro
Lançamento Caderno Impresso e exibição de Esquiva, ensaio
audiovisual Cia Oito Nova Dança
Como
produtos finais do projeto “Xondaro – da experiência de campo à intervenção
urbana”, contemplado pela 18ª edição do Fomento à Dança da cidade de São Paulo,
a Cia.Oito Nova Dança lança o Caderno Impresso contendo fotos e pequenos
relatos de pessoas que participaram ativamente do projeto, e o ensaio audiovisual
“Esquiva”, um compilado de imagens e sons captados durante o processo de
imersão na aldeia Guarani Mbya Kalipety e das apresentações da intervenção
urbana de mesmo nome.
Xondaro
– da experiência de campo à intervenção urbana
Direção geral Lu
Favoreto | Concepção
de projeto e coordenação de produção Cia Oito Nova Dança –
Camila Venturelli, Fernanda Gusso, Lu Favoreto e Raoni Garcia | Antropólogos orientadores Valéria
Macedo, Lucas Keese e Renato Sztutman | Mediação
e organização de encontro de Xondaros Jera Guarani | Orientação de estudos da performance Eleonora
Fabião | Videasta Wera
Alexandre e Lucas Keese |
Edição Luiza Mandetta | Fotografia
Vitor Vieira | Produção
Danielle Cristine e Bianca Dorini
20h – Esquiva – ensaio
audiovisual – Cia Oito Nova Dança
Pesquisa de linguagem e direção de movimento Lu Favoreto | Direção
musical Andrea Drigo e Gregory Slivar | Orientação vocal Andrea Drigo | Criação
e performance Andrea Drigo, Camila Venturelli, Fernanda Gusso,
Gregory Slivar, Lu Favoreto e Raoni Garcia | Performers convidados Andréa
Barbour, Beatriz Tomaz, Bia Rangel, Caio Franzolin, Caio Marinho, Carolina
Gomes Moreira, Cristina Eira, Elen Minhoto, Fernanda Sanches, Gabriel Küster,
Gabriela Pas, Gisele Penafieri, João Bienemann, Juliana Russo,
KatherinaTsirakis, Larissa Pretti, Leticia Mourão, Lucas
Dantas, Luciana Hoppe, Marilia Persoli, Nathalia Leter, Paloma Fraga,
Rodrigo Andrade, Sofia Osório, Tarsila Varallo, Veronica Avellar, Vinicius
Brasileiro.
Duração 120 min | Classificação indicativa Livre.
Dia 14/10, SEXTA
19h30– Centro Cultural Olido – Cine Olido. Centro
Jet Lagged – exibição de vídeo
Nucleo Mirada
“Jet Lagged” é uma criação videográfica dos
artistas Danilo Pêra e Gustavo Pêra, sobre a “Ocupação 24 Horas
Obra-Procedimento”, realizada pelo Núcleo Mirada, na Casa Tombada. Na Ocupação,
o Núcleo esteve em ação por 24 horas consecutivas abertas ao público, a partir
de um roteiro de procedimentos, estados cotidianos e experimentos coreográficos
criados sobre as materialidades provenientes dos Procedimentos Obras,
realizados ao longo do desenvolvimento do projeto Rede Cala, contemplado pela 18ª edição do Programa Municipal de
Fomento à Dança.
[*jet lag: distúrbio do sono que pode afetar
aqueles que viajam em curtos intervalos de tempo para lugares com diferentes
fusos horários].
Criação Núcleo Mirada – Karime Nivoloni, Liana
Zakia e Christiana Sarasidou | Video Danilo Pera e Gustavo
Pera | Som Renata Roman | Cenotécnicos Rodrigo
Galdino e Anderson Vital | Produção Executiva Cais Produção
Cultural | Direção de Produção José Renato Fonseca de Almeida
| Assistente de Produção Isis Andreatta
Duração 50 min | Classificação indicativa Livre.
Dia 15/10, sábado
19h30 – Centro Cultural Olido – Cine Olido. Centro
Sobre Ruas e Rios
Cia Damas Em Transito e os Bucaneiros
Videodança criado a partir de intervenções cênicas realizadas nas
ruas de São Paulo e seus arredores, "Sobre Ruas e Rios" mostra
os diversos olhares e relações de cada intérprete-criador com a cidade,
procurando evidenciar não apenas o que é visível, mas, sobretudo, aquilo que
está submerso e invisível na imaginação da cidade. Assim como seus rios,
invisíveis, canalizados, escondidos e contidos, o filme traz imagens que estão
prestes a transbordar, sendo o corpo e a dança o meio para isso.
Direção: Alex Ratton | Intérpretes: Carolina Callegaro, Ciro Godoy,
Clara Gouvêa, Laila Padovan e Larissa Salgado | Fotografia: Filipe
Augusto | Montagem: Vinicius Augusto (olhos vesgos) | Produção:
Paula Sassi.
Duração 45 min | Classificação
indicativa Livre.
EXPOSIÇÃO
De 10 a 22/10 – Centro
de Referência da Dança. Centro
(segunda, das 13 às 21h; terça a sábado, das 10, às 21h)
Exposição de fotos
“Damas em Trânsito - 10 Anos” com exibição contínua do vídeo “Sobre Ruas e
Rios”
Cia Damas em Trânsito e os Bucaneiros
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